quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

A MULHER PECADORA QUE ADOROU A JESUS

 Lucas 7.36-50 

Jesus estava na casa de um certo fariseu chamado Simão, que fizera o convite. O costume da época e a regra de cordialidade era receber o convidado com ósculo (beijo) no rosto, lavar os pés do viajante, ungir com óleo a cabeça. Isso indicava que o visitante era bem-vindo e estimado pelo anfitrião. Mas não foi assim que aconteceu da parte de Simão para Jesus.

Porém, uma mulher rouba a cena. Esta, fora chamada de pecadora. Um adjetivo que a deixava em situação de rejeição e inferioridade.

Mas ela fez tudo o que o fariseu não fez para Jesus.

O texto faz referência: 

=>À HUMILDADE: 

Uma mulher de má fama na sociedade, chega por detrás de Jesus. Se abaixa aos pés dEle e com suas lágrimas lava-lhe os pés, mesmo sabendo que não era bem-vinda. Mesmo reconhecendo sua inferioridade na casa comparando-se com o fariseu.

=> SISTEMA RELIGIOSO E PRECONCEITUOSO

Jesus fora convidado à casa de Simão, um fariseu, para participar de um banquete. O convite não destacava e nem objetivava exaltar a Jesus como o enviado de Deus. Simplesmente Simão queria ter a presença de alguém importante, conhecido e que andava fazendo coisas incomuns para aqueles dias. Sua intenção era sondar a Jesus, mas foi sondado por Ele.

Havia uma falsa piedade por parte do fariseu. Um moralismo falso. O anfitrião não fez as honrarias para o convidado.


=> PERDÃO: 

Jesus, o perdoador, alcança a mulher pecadora com perdão.

=> ADORAÇÃO VERDADEIRA: 

Ela prostrou-se por trás de Jesus  (por trás dEle é manifestada a sua misericórdia).

Com lágrimas de humilhação molhou os pés de Jesus. Reconhece a excelência da presença dEle ali na casa. 

Desata os cabelos e enxuga-lhe os pés. Faz referência à intimidade do adorador para com o adorado. 

Unge sua cabeça com unguento. Faz menção ao Ungido de DEus. Refere-se ao Messias, o desejado das Nações. Faz sinal à morte e ressurreição de Jesus. Ele já foi antecipadamente ungido.

Beijou os seus pés. Referência ao ósculo que se dava na recepção de uma casa quando se recebia um convite. Era sinal de boas-vindas. O hóspede podia ficar à vontade, pois recebeu a primeira saudação na chegada.





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